domingo, 27 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
- arte e criatividade
- Olá pessoal quem passar por aqui vai ver uma história de superação que com o tempo eu vou relar no meu blog, como venci o preconceito e a discriminação através da arte. Bjos à todos e sejam bem vindo
Arte
`♥♥.¸ A arte é, provavelmente, uma experiência
inútil; como a «paixão inútil» em que cristaliza o
homem. Mas inútil apenas como tragédia de que a
humanidade beneficie; porque a arte é a menos
trágica das ocupações, porque isso não envolve uma
moral objectiva. Mas se todos os artistas da terra
parassem durante umas horas, deixassem de
produzir uma ideia, um quadro, uma nota de
música, fazia-se um deserto extraordinário.
Acreditem que os teares paravam, também, e as
fábricas; as gares ficavam estranhamente vazias, as
mulheres emudeciam. A arte é, no entanto, uma
coisa explosiva. Houve, e há decerto em qualquer
lugar da terra, pessoas que se dedicam à
experiência inútil que é a arte, pessoas como
Virgílio, por exemplo, e que sabem que o seu silêncio
pode ser mortal. Se os poetas se calassem
subitamente e só ficasse no ar o ruído dos motores,
porque até o vento se calava no fundo dos vales,
penso que até as guerras se iam extinguindo, sem
derrota e sem vitória, com a mansidão das coisas
estéreis. O laço da ficção, que gera a expectativa, é
mais forte do que todas as realidades acumuláveis.
Se ele se quebra, o equilíbrio entre os seres sofre
grave prejuízo.
A Arte é a expressão do belo. Esta definição, comum
até há algumas décadas, conduz a outra questão: O
que é belo? Aí, a resposta se torna bem mais
complicada. O que é motivo de escárnio para uns,
transforma-se em emoção para outros. Arte é
contradição. O artista interpreta o mundo em que
vive e não pode estar alheio às mudanças da
própria sociedade. Caminha com elas e até adiante
delas, provocando escândalo e reações iradas dos
mais conservadores. O artista não busca a
unanimidade; não é um copista, é um desbravador:
busca o diferente onde todo mundo só vê o igual.
inútil; como a «paixão inútil» em que cristaliza o
homem. Mas inútil apenas como tragédia de que a
humanidade beneficie; porque a arte é a menos
trágica das ocupações, porque isso não envolve uma
moral objectiva. Mas se todos os artistas da terra
parassem durante umas horas, deixassem de
produzir uma ideia, um quadro, uma nota de
música, fazia-se um deserto extraordinário.
Acreditem que os teares paravam, também, e as
fábricas; as gares ficavam estranhamente vazias, as
mulheres emudeciam. A arte é, no entanto, uma
coisa explosiva. Houve, e há decerto em qualquer
lugar da terra, pessoas que se dedicam à
experiência inútil que é a arte, pessoas como
Virgílio, por exemplo, e que sabem que o seu silêncio
pode ser mortal. Se os poetas se calassem
subitamente e só ficasse no ar o ruído dos motores,
porque até o vento se calava no fundo dos vales,
penso que até as guerras se iam extinguindo, sem
derrota e sem vitória, com a mansidão das coisas
estéreis. O laço da ficção, que gera a expectativa, é
mais forte do que todas as realidades acumuláveis.
Se ele se quebra, o equilíbrio entre os seres sofre
grave prejuízo.
A Arte é a expressão do belo. Esta definição, comum
até há algumas décadas, conduz a outra questão: O
que é belo? Aí, a resposta se torna bem mais
complicada. O que é motivo de escárnio para uns,
transforma-se em emoção para outros. Arte é
contradição. O artista interpreta o mundo em que
vive e não pode estar alheio às mudanças da
própria sociedade. Caminha com elas e até adiante
delas, provocando escândalo e reações iradas dos
mais conservadores. O artista não busca a
unanimidade; não é um copista, é um desbravador:
busca o diferente onde todo mundo só vê o igual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário